Foi em Tonga e Samoa que a tatuagem polinésia se tornou uma arte altamente refinada. Os guerreiros tonganeses eram tatuados da cintura até os joelhos com uma série de padrões geométricos, consistindo principalmente de motivos triangulares repetidos, faixas e também áreas de preto sólido. Estas tatuagens eram chamadas de Pe´a, eram feitas na puberdade e eram a forma que os membros desta cultura demonstravam sua bravura.  

Sacerdotes que haviam passado por um longo período de treinamento que seguiam rituais e tabus estritamente prescritos que aconteciam durante o processo de tatuagem. Para o povo tonganês, a tatuagem carregava um profundo significado social e cultural, como mencionado anteriormente.  

Na antiga Samoa, a tatuagem também desempenhava um papel extremamente importante nos rituais religiosos e na guerra. O tatuador ocupava uma posição hereditária e, na mesma linha, muito privilegiada eram tratados com respeito e admiração pela tribo. Ele geralmente tatuava grupos de seis a oito (geralmente homens) durante uma cerimônia com a presença de amigos e parentes. A tatuagem do guerreiro samoano começava na cintura e se estendia até um pouco abaixo do joelho.  

No entanto, não era incomum que as mulheres samoanas também fossem tatuadas. Mas as imagens se limitavam a coisas como uma série de delicados padrões semelhantes a flores (geralmente geométricos), nas mãos e nas partes inferiores do corpo.  

Por volta de 200 dC, viajantes de Samoa e Tonga se estabeleceram na área das ilhas Marquesas. Durante um período de mais de 1000 anos, uma das culturas polinésia mais complexas evoluiu e com ela as tatuagens também, hoje as mais belas tatuagens são as tatuagens Marquesan, conhecidas pela vasta simbologia e os diversos significados que elas carregam, são uma evolução das tatuagens Samoana.